quarta-feira, 7 de março de 2012

Crítica - "Rejeitados Pelo Diabo"

Continuação do filme "A Casa dos 1000 Mortos", "Rejeitados pelo Diabo" possui o combo família violenta, psicopatas, sangue e uma trilha sonora incrível, que destoa muito dos outros filmes do gênero. Segundo filme do diretor Rob Zombie, o longa não precisa, necessariamente, ser visto depois do primeiro filme. Isso por que Rob pegou os melhores personagens da trama inicial e criou outra história para eles.



E que personagens! Os irmãos Otis, um violento pervertido sexual, e Baby, linda e sádica, fazem um trio perfeito com seu pai, de longe o mais assustador,  Capitão Spauding. Acho que os três se complementam perfeitamente nas bizarrices. 

Os irmãos Otis e Baby e o pai "palhaço" Capitão Spauding

A filme conta a história de um policial, que em busca de justiça pelo seu irmão assassinado pela família psicopata, invade a fazenda para matar todos. Otis e Baby conseguem fugir e se encontram com o pai em um hotel na beira da estrada. Aí começa a sequencia mais violenta do filme. Eles invadem um quarto de dois casais e fazem o que mais gostam: amedrontam, violentam. Essa parte quase se torna chata pelo exagero e por uma interpretação um tanto exagerada de Baby. Mas, na minha opinião, fecha com chave de ouro quando Otis, depois de matar o marido de uma das mulheres, arranca seu rosto e faz uma mascara. Achei sensacional. A moça, deixada viva dentro do quarto e com a mascara feita do rosto de seu marido, é encontrada pela camareira. Mas em meio ao desespero acaba saindo correndo pela estrada e é atropelada por um caminhão. Outra bela sequencia. 


Os cortes no filme também são diferentes do normal. Em vários momentos vemos cortes lentos, bem lentos. Diferentes das sequencias rápidas que são básicas para filmes de terror. E como eu disse no inicio, a trilha sonora também se destaca muito de outras produções do gênero. A cena final, ao som de "Free Bird" dá um toque especial ao filme, que se tivesse acabado na cena anterior seria horrível (onde o policial é morto).

Última cena do filme: momento vale a pena ver de novo

Outro fato que eu adoro no filme é a mudança de possibilidades. Você pensa a todo tempo: o policial vai conseguir prende-los. 5 minutos depois: Não. não vai. 10 minutos depois: Vai, vai sim... E por aí vai. Vale a pena ver esse filme que virou clássico cult de 2005.


Camila Galvão


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