Mais do mesmo. Se você assistiu “O Exorcista” ou “O Exorcismo de Emily Rose”, filmes ótimos por sinal, não perca seu tempo e seu dinheiro indo ao cinema ver “A Filha do Mal”. Com uma campanha de marketing incrível, o longa conseguiu a façanha de se manter no topo por semanas, na frente de vários filmes famosos, como “Missão Impossível 4”.
“A
filha do Mal” tem o famoso estilo “documentário”, tentando deixá-lo mais perto
do real, como é típico em filmes que envolvem espíritos e possessões. E no
inicio, o longa cumpre bem esse papel. Nas primeiras cenas, quando um telejornal
noticia o crime, tudo ocorre de maneira esperada, mas assim que entra em cena a
personagem principal, Isabella Rossi, a
brasileira Fernanda Andrade, o filme começa a desmoronar. Isso por que Fernanda
até poderia ser uma atriz coadjuvante, mas como atriz principal não convenceu.
Ela não passa a empatia necessária, e quando entram os dois padres aspirantes a
exorcistas a situação chega a beirar o cômico. A única personagem que salva é a
mãe de Isabela que está possuída, Maria Rossi (Suzan Crowley). A atriz está
fantástica em suas cenas, que infelizmente são poucas.
“connect
the cuts connect the cuts connect the cuts connect the cuts”
A história se perde em vários momentos. É como se o
roteirista deixa-se várias pontas e não as amarrasse no fim. E ainda tenta nos
convencer de coisas absurdas, como o fato de os dois padres, que até então
praticavam o exorcismo totalmente escondidos da igreja, se convencerem tão
facilmente a serem filmados para um documentário. Enfim, algumas cenas são
boas, bem produzidas, mas ainda acho que não vale o investimento. No máximo em
uma segunda feira sem nada de bom na sessão da tarde.
Camila Galvão
Também assisti e achei a história muito fraca, o que ainda compensa um pouco são as cenas de exorcismo. Mas de resto, é sem sal.
ResponderExcluirPra quem tiver interesse:
http://www.youtube.com/watch?v=S6VhdqIno6I&feature=fvst
As escolhas dos enquadramentos e a edição acabam com qualquer gostinho de realismo que o filme pudesse ter. Vale mesmo pelas cenas de contorcionismo e por alguns momentos de exorcismo, mas não chega nem perto de mokumentarys como REC e Atividade Paranormal.
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