sexta-feira, 9 de março de 2012

Crítica The Devil Inside – A Filha do Mal



Mais do mesmo.
  Se você assistiu “O Exorcista” ou “O Exorcismo de Emily Rose”, filmes ótimos por sinal, não perca seu tempo e seu dinheiro indo ao cinema ver “A Filha do Mal”. Com uma campanha de marketing incrível, o longa conseguiu a façanha de se manter no topo por semanas, na frente de vários filmes famosos, como “Missão Impossível 4”. 



“A filha do Mal” tem o famoso estilo “documentário”, tentando deixá-lo mais perto do real, como é típico em filmes que envolvem espíritos e possessões. E no inicio, o longa cumpre bem esse papel. Nas primeiras cenas, quando um telejornal noticia o crime, tudo ocorre de maneira esperada, mas assim que entra em cena a personagem principal, Isabella Rossi, a brasileira Fernanda Andrade, o filme começa a desmoronar. Isso por que Fernanda até poderia ser uma atriz coadjuvante, mas como atriz principal não convenceu. Ela não passa a empatia necessária, e quando entram os dois padres aspirantes a exorcistas a situação chega a beirar o cômico. A única personagem que salva é a mãe de Isabela que está possuída, Maria Rossi (Suzan Crowley). A atriz está fantástica em suas cenas, que infelizmente são poucas.
 “connect the cuts connect the cuts connect the cuts connect the cuts”

A história se perde em vários momentos. É como se o roteirista deixa-se várias pontas e não as amarrasse no fim. E ainda tenta nos convencer de coisas absurdas, como o fato de os dois padres, que até então praticavam o exorcismo totalmente escondidos da igreja, se convencerem tão facilmente a serem filmados para um documentário. Enfim, algumas cenas são boas, bem produzidas, mas ainda acho que não vale o investimento. No máximo em uma segunda feira sem nada de bom na sessão da tarde. 


Camila Galvão


2 comentários:

  1. Também assisti e achei a história muito fraca, o que ainda compensa um pouco são as cenas de exorcismo. Mas de resto, é sem sal.
    Pra quem tiver interesse:

    http://www.youtube.com/watch?v=S6VhdqIno6I&feature=fvst

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    1. As escolhas dos enquadramentos e a edição acabam com qualquer gostinho de realismo que o filme pudesse ter. Vale mesmo pelas cenas de contorcionismo e por alguns momentos de exorcismo, mas não chega nem perto de mokumentarys como REC e Atividade Paranormal.

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